É comprovado que os homens suportam menos dor física que as mulheres. Eles aguentam mais dores morais, enquanto nós somos mais fracas para sofrimentos emocionais. Para dor física, sou homem, mas aguento firme as dores da vida. Essa conversinha é para chegar ao transplante cardíaco de Cadu, personagem de Reynaldo Gianecchini na novela Em Família. Eu jamais me submeteria a um transplante cardíaco. Sou fatalista. Como dizem os árabes, “ninguém comerá do pão que terás de comer”. Estou querendo dizer que, para mim, a gente já vem com o roteiro preestabelecido e, se chegou a hora, não adianta forçar a barra. Por mais que a ciência afirme que a emoção mora no cérebro, eu não acredito muito nisso, não. Por que quando tem uma notícia desagradável sinto um aperto no coração?
Acho tão íntimo o coração; caminhamos juntos por tantos anos e, de repente, é arrancado do peito ainda batendo e levado a um novo dono... Sim, é uma vitória da ciência – com certeza para muitas pessoas que buscam essa solução para sua vida, mas, para mim, não. Acredito em algo que a ciência recusa totalmente (não sei até que ponto é para salvar vidas e até que ponto é vaidade médica): os mistérios da vida. A ciência médica só entende da matéria, e eu ainda acredito mais no mistério.
Foto: Globo/Divulgação
Sou fiel ao meu coração
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